Um Agente é um profissional que faz parte da estrutura orgânica da instituição. É treinado para obter dados com propósitos de subsidiar a produção de documentos de Inteligência. Além de ser um especialista na área de sua atuação ele deve possuir qualificações específicas para o desempenho de suas funções como: controle emocional, determinação, discrição, bom senso, criatividade e excelente memória, sobretudo visual. Na Atividade de Inteligência compete ao Agente ir à busca de dados brutos para, após obtê-los, encaminhá-los para o setor de análise.
Um Analista é um profissional qualificado para desempenhar, de modo eficiente e correto suas importantes atribuições dentro dos limites doutrinários que o condicionam. Para que um profissional de Inteligência seja considerado como um Analista ele deve atender certas exigências consideradas como fundamentais como: possuir reconhecida capacidade intelectual, experiência comprovada no campo de sua atuação e ser “dono” de um elevado senso de julgamento. Deve também ser capaz de raciocinar e interpretar, com coerência, os dados que dispõe e deste modo estabelecer um processo de elaboração mental (pensamento criador) que lhe possibilite produzir o conhecimento pretendido.
Pelas exigências intrínsecas que revestem o desempenho de suas funções, os Analistas são considerados como os cérebros de uma Atividade que se dedica a produzir documentos de interesse da alta gestão de uma instituição. Por princípios éticos e pela responsabilidade que está investido, um Analista não poderá se deixar influenciar por razões emocionais, pessoais, culturais, ideológicas, religiosas, corporativistas ou qualquer outra que o desvie para o inflexível caminho das opiniões preconcebidas.
Autor: Sócio Diretor da Empresa Castello Branco Investigações
Fonte: A Atividade de Inteligência nas Empresas / Competitividade e Proteção
Patrimonial
DETETIVE PARTICULAR
(Consultoria de Inteligência Privada)