É a fase que o Analista, em razão dos “Aspectos Essenciais a Conhecer” (Dados a Reunir), consulta, não só seus próprios arquivos, como os arquivos do Sistema ao qual sua organização está inserida, no sentido de verificar a existência de conhecimentos pertinentes ao trabalho que está em execução.
É a fase em que o Analista passa a promover a coleta de dados disponíveis relacionados com a matéria a ser pesquisada, não só através de bancos de dados virtuais, como em outras fontes diversificadas e absolutamente ostensivas como, bibliotecas, órgãos de comunicação social, revistas especializadas ou ainda em ambientes onde abertamente se debatam assuntos de interesse ao desenvolvimento do trabalho como, palestras, seminários, assembléias, congressos ou em qualquer outro tipo de encontro cujo tema seja pertinente ao estudo em questão. Esse material, uma vez coletado, permitirá ao Analista verificar a necessidade de ir em busca de dados não disponíveis para, se obtidos, juntá-los aos dados que foram conseguidos de modo ostensivo.
Também chamada de “busca encoberta” ou “busca de campo”, a busca de dados não disponíveis, protegidos por diferentes graus de sigilo, é sem dúvida um valioso recurso que deve ser utilizado, quando necessário, desde que devidamente autorizado por quem de direito. Entretanto é preciso que se tenha em mente que seu emprego, com sucesso, requer uma rígida conduta profissional e que as ações exigidas para sua correta execução, além de cuidadosamente planejadas, sejam compartimentadas e cercadas por rigoroso grau de sigilo.
Por ser desenvolvido em universo antagônico é mandatório que o exercício desse recurso, associe a experiência com a habilidade, no que concerne à atuação dos Agentes que operam na “busca de campo” à procura de dados mantidos sob proteção.
É, sobretudo, interessante observar que, mesmo tratando-se de uma operação de alto risco, o material obtido através desse tipo de “busca” precisa ser avaliado em face da possibilidade dele ter sido “plantado” pela facção oposta com o propósito de confundir e iludir o Analista. Depois de reunir todos os elementos de convicção de que necessita, o Analista deve estar em condições de passar para a fase seguinte, o Processamento.
DETETIVE PARTICULAR
(Consultoria de Inteligência Privada)